As novas formas de trabalho estão remodelando o futuro profissional. De acordo com a pesquisa Hopes and Fears 2024, realizada pela PwC, 87% dos trabalhadores brasileiros se sentem prontos para se adaptar a essas transformações. No contexto global, esse percentual é de 77%.
Esse dado revela uma forte disposição para o aprendizado. Em especial, os brasileiros demonstram confiança na inteligência artificial (IA) como aliada para aumentar a eficiência. Além disso, 70% dos entrevistados no país afirmam se sentir otimistas com o futuro nas empresas em que atuam.
Por que as formas de trabalho exigem mais comunicação interna?
As organizações estão mudando rápido, e 52% dos profissionais relatam excesso de transformações. Além disso, 34% dizem não entender o motivo dessas mudanças. Portanto, líderes devem priorizar a transparência. A comunicação clara evita resistência, melhora o engajamento e fortalece a cultura.
A Inteligência Artificial nas formas de trabalho
Atualmente, quase metade dos brasileiros acredita que a IA generativa vai transformar sua profissão nos próximos cinco anos, ainda que essa transformação traga incertezas. Ao mesmo tempo, 56% precisaram aprender novas tecnologias no último ano. Esses dados reforçam que as empresas devem apoiar ativamente seus colaboradores nesse processo de adaptação. Por isso, investir em desenvolvimento contínuo se tornou mais do que uma vantagem: é uma necessidade estratégica.
Nesse cenário, os conceitos de upskilling e reskilling ganham destaque. Segundo o G4 Educação, upskilling é o processo de aprimorar ou aprofundar habilidades já existentes, com o objetivo de avançar na função atual ou crescer dentro da mesma carreira. Já reskilling significa desenvolver novas competências para mudar de função ou área de atuação, muitas vezes em resposta a mudanças no mercado.
Portanto, investir nesses dois caminhos de desenvolvimento fortalece a competitividade das empresas e melhora a retenção de talentos. De fato, 59% dos profissionais brasileiros consideram a oportunidade de aprender algo novo como fator decisivo para permanecer em uma empresa. Entre aqueles que cogitam trocar de emprego, esse número sobe para 69%.
Comunicação clara para ambientes em transição
Esse cenário aponta para uma necessidade urgente: melhorar a comunicação interna. As organizações devem ser transparentes sobre os motivos das mudanças e garantir o alinhamento em todos os níveis.
Sem isso, há risco de desengajamento, queda de produtividade e resistência à inovação.
Adaptação rápida e pressão crescente
Dois terços dos entrevistados afirmam ter vivido mais mudanças no último ano do que nos anos anteriores. Essa aceleração é um gatilho para o estresse e a insegurança sobre a empregabilidade.
Para muitos, adaptar-se às novas formas de trabalho exigiu aprender novas tecnologias. No Brasil, 56% precisaram se atualizar tecnologicamente nos últimos 12 meses. Outros 49% relataram aumento na carga de trabalho e 47% perceberam mais responsabilidades.
Esses dados reforçam que a transformação não é apenas digital, mas também organizacional.
Conclusão: como as formas de trabalho podem evoluir com segurança
Diante de tantas transformações, as empresas precisam investir em soluções que sustentem o crescimento. As novas formas de trabalho pedem mais do que tecnologia: exigem pessoas capacitadas, ambientes inclusivos e comunicação eficaz.
Nesse sentido, a Educação Corporativa da CARE surge como uma alternativa estratégica. Além de desenvolver habilidades essenciais, ela prepara empresas para atender às novas exigências legais, como a atualização da NR-1, que entra em vigor no próximo ano.
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Este conteúdo foi produzido pela equipe da CARE By TELUS Health, com foco em promover o bem-estar e o desenvolvimento de pessoas e organizações.